Atendimento odontológico a pacientes especiais

Atendimento odontológico a pacientes especiais

Problemas bucais mais comuns em pacientes com deficiência

Deficiência, seja cognitiva ou física, tendem a apresentarem uma maior predisposição para desenvolverem problemas bucais. Dentre as principais condições, estão:

Cáries

As cáries são comuns em pacientes com paralisia cerebral e síndrome de down, por exemplo. Este tipo de condição se manifesta por conta da dificuldade na higienização bucal e uma alimentação diferenciada, fator que favorece a proliferação de bactérias que prejudicam a estrutura dental.

É preciso o acompanhamento odontológico para orientação dos pais e cuidadores no que diz respeito à saúde bucal do paciente, uma vez que o paciente é dependente em suas atividades diárias, e precisam de atenção quanto aos cuidados bucais.

Problemas de oclusão

A má oclusão dentária também é algo reincidente em pacientes que têm síndrome de down, uma vez que a má formação ou o desenvolvimento tardio dos dentes predispõe os indivíduos a este tipo de problema.

No que diz respeito ao tratamento, é possível realizar uma abordagem diferenciada para que o paciente e seus familiares entendam a importância dos cuidados.

Gengivite

Comum em pacientes com mal de Alzheimer, a gengivite causa inflamação e vermelhidão na gengiva, sendo provocada pela má higiene bucal, uma vez que a abordagem tende a ser complexa.

O tratamento consiste na limpeza constante com o auxílio de um dentista, além do uso de enxaguantes bucais. Contudo, o papel dos familiares e cuidadores é essencial para o tratamento deste problema.

Xerostomia

Pacientes que fazem o uso recorrente de remédios, em quaisquer condições, podem ter as glândulas salivares prejudicadas. A xerostomia ou boca seca, é um distúrbio comum em pacientes com diabetes, onde há a baixa produção de saliva na boca.

Este problema provoca mudança de sabores, mau hálito e ardência bucal. Apesar de o tratamento ser direcionado para o controle do quadro primário que está causando o problema, o acompanhamento odontológico é essencial para a prevenção de maiores impactos causados por esta alteração.

Como é o atendimento odontológico a pacientes especiais?

A conversa com os familiares e cuidadores é essencial para que o dentista compreenda a condição do paciente. Em determinadas situações, uma abordagem mais lúdica é feita para que o indivíduo se familiarize com o consultório e também com o profissional.

No consultório, é possível lançar mão de brinquedos, desenhos para colorir, assim como o ambiente, que é preparado para deixá-los confortáveis, especialmente enquanto crianças.

O dentista também faz o uso de uma abordagem junto da criança, especialmente naquelas que sofrem do transtorno do espectro autista, a fim de conseguir se aproximar e realizar o tratamento adequado para o caso.

A importância dos pais e familiares

Acompanhar os pacientes especiais ao consultório do dentista é um fator imprescindível para que o indivíduo não se sinta sozinho ou vulnerável. Somente os pais conhecem as particularidades da pessoa com deficiência.

Vale destacar que os pais também devem ser atuantes em casa, especialmente se a pessoa for totalmente dependente e não conseguir praticar a higiene bucal sozinha.

O dentista pode orientar maneiras de como higienizar a boca dos pacientes de maneira adequada, a fim de evitar a proliferação de bactérias e outros problemas odontológicos.

Como funciona o atendimento odontológico a pacientes especiais?

O dentista leva em consideração anseios, sentimentos, traumas e isso deve ser respeitado.

Além disso, durante as consultas, o profissional contará com graus diferentes de cooperação. No entanto, o dentista especializado no atendimento de pacientes especiais, conhece técnicas específicas para auxiliar em uma consulta mais tranquila.

A primeira etapa do tratamento odontológico diz respeito a explicação do que será feito, tanto para o paciente, quanto para os pais. Este tipo de abordagem auxilia na confiança, deixando o indivíduo mais à vontade na cadeira do dentista.

As visitas ao dentista devem ser periódicas, não só para a aplicação do tratamento, mas para realizar procedimentos higiênicos. À medida em que o paciente frequenta o consultório, a consulta tende a ser mais tranquila, uma vez que o mesmo já reconhece o local e tem confiança no profissional.

Vale destacar que cada paciente é avaliado segundo suas próprias necessidades e caso não seja possível a realização do tratamento através da técnica de condicionamento, ficam disponíveis aos nossos pacientes a técnica de sedação consciente para a realização da consulta.